terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Lá vem ele...

Quando ele chega motiva meus sonhos;
Perturba meus pensamentos;
Aguça minha saudade;
Da cor a minha vida;
Inspira minha poesia;

Ele alegra meus dias cinzentos;
Acelera meu coração e, por vezes, me deixa tonta;
Ele me deixa mais saudável, feliz, sorridente... Sem contar
a minha pele, ela fica bem mais bonita!

Algumas pessoas nao gostam muito dele, mas grande
parte, assim como eu A-DO-RA.
Não me importo de dividi-lo com os outros. Pelo contrário, isso até me satisfaz.

Ele se aproxima e já da pra sentir o aroma que só ele tem. Ahhh
verão, pode vir que estou te esperando!


domingo, 11 de julho de 2010

No blog do "Mulher"

Texto "Tem gente" escrito aqui no blog foi publicado hoje pelo colega e amigo Bruno Zanini Kairalla (@bzkairalla) no blog do caderno Mulher Interativa do Jornal Agora.


Confira: http://mulher-jornalagora.blogspot.com/2010/07/tem-gente.html

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Reticências [...]

Um conto:

“Dizem por aí que o amor só encara quem tem coragem de assumir e foi isso que faltou a Maurício”. Esse era o pensamento de Clara quando - na verdade - o que faltou realmente foi o amor, hipótese que ela nem sequer imaginava. Pois é, ela acreditou em um amor de conto de fadas e caiu nas garras do lobo MAU, sim... MAUrício. Pesando bem ele não era tão mau assim, apenas a iludiu, mas por quê?

Pra que dar esperanças para uma mulher quando na verdade não se deseja nada com ela, além de alguns... poucos... raros momentos? Talvez fugir da solidão? Ou quem sabe ter um passa a tempo a mais? Isso ela nunca vai descobrir. São questões que a atormentarão por muito tempo.

Talvez se ela tivesse optado pelo ponto final no momento exato, as coisas teriam tomado um rumo diferente, mas não. Ela preferiu as reticências, já que a promessa era de algo bom, valioso e verdadeiro.

Nisso passaram-se dias, meses e até mesmo alguns anos. Quando ela percebeu que tudo não passava de uma grande mentira, já estava apaixonada, com o coração totalmente dominado por aquele amor que além de pensar ser seu, acreditou que era recíproco.

Enquanto ela desejava sua companhia, ele só queria festa, shows, bebida, esporte e mulheres. Ele dizia que a queria, mas não era o momento; ela esperou. Ele dizia que era preciso paciência; ela teve. Ele dizia que era necessário resolver alguns problemas; ela não se importou.

Quando de repente depois de uma longa espera, momentos de tristeza, angústia, medo em meio a breves momentos de felicidade ao lado do amado veio a verdade. Maurício revelou a Clara o que todos já sabiam, exceto ela que envolvida por aquilo que chamava de muito mais que amor não conseguia enxergar. Ele não a amava... E pior que isso foi saber que ela não significava nada para ele.

Logo em seguida veio o desespero e a vontade de desaparecer daquele mundo que se mostrava estar o tempo todo contra ela. Porém a vida tem que continuar e aos poucos Clara teve que aceitar a verdade e abandonar as reticências, quando na verdade não foram abandonadas, apenas trocadas por milhares de pontos de interrogação que a assombram dia e noite.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O poder das palavras

Foram tantas as palavras que eu gostaria de ter dito, tantas outras esperava ter ouvido. Há também aquelas que desejo esquecer ter escutado um dia e por algum motivo não me saem da cabeça.

As palavras podem ser sábias, idiotas, impensadas, persuasivas... Elas podem construir uma relação de amor, amizade ou de negócios, como também podem destruir a relação em um simples piscar de olhos.

Seus efeitos são extraordinários. A palavra certa pode fazer o corpo tremer. Algumas são respondidas com um belo sorriso, outras com lágrimas de emoção ou de tristeza. As sussurradas são as melhores. Aquelas ditas com sinceridade geram confiança, já as palavras falsas... Pode ter certeza, mais cedo ou mais tarde serão descobertas.

Elas são tão importantes que geralmente escuta-se a expressão: “Este é um homem de palavra”. Há inúmeros livros que falam sobre o poder das palavras e a forma correta de usá-las. Porém não há fórmulas. O importante é que elas sejam ditas com o coração e uma pitada de razão.

Como na canção de Cássia Eller, “Palavras apenas, Palavras pequenas, palavras, momentos...”.
Não canse de dizê-las, são tão gostosas de escutar; Ouvir a palavra certa no momento exato é a melhor maneira de se sentir especial, única (o), amada (o), desejada (o), enfim, de se sentir, se é que me entende.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

De mãos dadas com a solidão

Solidão. O que significa essa palavra? O dicionário traduz a solidão como um estado de quem está só, retirado do mundo, isolado. Arnaldo Jabor em uma de suas crônicas critica a constante solidão do mundo atual, dizendo que mesmo em locais em que você está cercado de pessoas, a grande maioria está e se sente só.

Mas - “péra lá” - essa situação não é tão trágica o quanto parece. Vejamos alguns aspectos positivos da solidão:

- ela te leva ao autoconhecimento;

- ela te obriga a pensar em tudo que você já vivenciou;

- ela te faz repensar atitudes, valores e opiniões;

- ela te mostra novos caminhos a seguir;

- ela te encara, sorri e diz: “a felicidade está aí do seu lado, só você não a vê!”

Então a solidão não é das piores. Existem sensações muito mais tristes. É ela, a solidão, que te faz vivenciar momentos únicos em que você se encontra com você mesmo. Ela não te deixa sozinho. Ela te acompanha onde quer que você esteja. Ela não deseja sua infelicidade. Ela está do seu lado querendo lhe mostrar o lado positivo de toda e qualquer situação.

O que não pode acontecer é nos distanciarmos cada vez mais de tudo, todos e principalmente de nós mesmos. Não a critique, aprenda a usá-la a seu favor e viva assim – sempre que necessário – de mãos dadas com a solidão... Mas não por muito tempo!

domingo, 20 de junho de 2010

Pensamentos

“O pior é saber que o melhor foi perdido. O melhor é saber que o pior já passou....”


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tem gente...

Tem gente que irrita a gente;

Tem gente que ignora a gente;

Tem gente que não está nem aí pra gente;

Tem gente que não valoriza a gente;

Tem gente que esquece a gente;

Tem gente que não merece a gente;

Tem gente que machuca a gente e nem sequer olha pra gente.


O que fazer com essa gente?


Porém... Tem gente que sorri pra gente;

Tem gente que incentiva a gente;

Tem gente que apóia a gente;

Tem gente que vibra com a gente;

Tem gente que aguenta a gente;

Tem gente que escuta a gente;

Tem gente que ama a gente...



quinta-feira, 17 de junho de 2010

Correndo CONTRA o tempo

Um sujeito branco (muito branco) e careca (muito careca) daqueles que possuem somente três chumaços de cabelo, me fez refletir sobre um tema que está cada vez mais presente no cotidiano da maioria das pessoas: a pressa.


Encontrei o desconhecido, que aparentava ter uns quarenta e poucos anos, em uma escada rolante saindo do restaurante de um supermercado. Coincidentemente fiquei atrás do homem que mostrava estar com muita pressa, pois chegou no topo da escada já correndo e quando deparou com um casal a sua frente e percebeu que não tinha como “ultrapassá-los” começou a fazer gestos bizarros como coçar a cabeça de 2 em 2 segundos, dar estranhos pulinhos e morder os lábios. Aqueles vinte segundos em que permaneceu na escada pareciam ser os mais tensos de sua vida. Bastou o degrau da escada encostar no solo que o sujeito literalmente disparou em direção a porta de saída.

Eu, curiosa com a situação engraçada e ao mesmo tempo tensa, resolvi tentar segui-lo, mas bastou ele atravessar a rua em meio a dezenas de carros que circulavam em velocidade razoável que eu o perdi de vista e fiquei apenas na curiosidade.

Realmente o tempo exige a pressa das pessoas. Mas pra que? Por que não ter um pouquinho mais de calma, passar a olhar as paisagens que estão à volta, que na maioria das vezes passam despercebidas em função da correria do dia a dia. Há um ditado que diz que a pressa é a inimiga da perfeição. Então esta é a hora de começar a fazer do tempo um aliado e ao invés de correr contra ele, começar a correr a favor do tempo. Até porque, como dizem por aí, mais vale chegar atrasado nesse mundo do que adiantado no outro.